"Oh, aquele menininho que dizia:
'fessora, eu posso ir lá fora?'
Mas apenas ficou um momento
Bebendo o vento azul...
Agora não precisa pedir licença a ninguém.
Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
'fessora, eu posso ir lá fora?'
Mas apenas ficou um momento
Bebendo o vento azul...
Agora não precisa pedir licença a ninguém.
Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
Somente cimento.
O vento não mais me fareja a face como um cão amigo...
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos."
O vento não mais me fareja a face como um cão amigo...
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos."
Mário Quintana
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