" Podia ser ela mesma, quando estava só. E era
isto que precisava fazer com frequência: pensar. Bem, nem mesmo pensar.
Ficar em silêncio; ficar sozinha. E toda a existência, toda a
atividade, com tudo que possuem de expansivo, brilhante, vibrante,
vocal, se evaporavam. Então podia, com uma certa solenidade, retrair-se
em si mesma, no âmago pontiagudo da escuridão, algo invisível para os
outros."
-Virginia Woolf - Ao Farol
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