11 de abril de 2015

 
“Cheirava a sol na janela, como cheirava a sombra fresca no corredor. Cheirava à mobília de madeira, à lenha na lareira apagada, à pele dos sofás, aos sapatos sujos debaixo da mesa e á roupa tombada pelo chão. Cheirava a réstias de incenso, a maçãs maduras no cesto da cozinha. Cheirava a memórias…”
 

- João Morgado

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