“Cheirava a sol na janela, como cheirava a sombra fresca no corredor.
Cheirava à mobília de madeira, à lenha na lareira apagada, à pele dos
sofás, aos sapatos sujos debaixo da mesa e á roupa tombada pelo chão.
Cheirava a réstias de incenso, a maçãs maduras no cesto da cozinha.
Cheirava a memórias…”
- João Morgado
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