Gosto das palavras que sabem a terra, a água,
aos frutos de fogo do Verão,
aos barcos ao vento;
gosto das palavras lisas como seixos,
rugosas como o pão de centeio.
Palavras que cheiram a feno e a poeira,
a barro e a limão, a resina
e a sol.
Eugénio de Andrade
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