Recolho a tarde
que cai
sobre ti
com as sobras do crepúsculo.
No entanto
a cidade(em seu coração
máquina) grita
desafiando a poesia.
No entanto
é fogo a vida que lateja
em meus úmeros.
Recolho as pétalas
do teu nome
sob a cidade agônica; eu
que me arrimo de mim
e bebo a febre
que incendeia os loucos.
Febre- Salgado Maranhão.
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