8 de dezembro de 2013

Guimarães Rosa:
"Não se vive aos cadinhos. Não se esmola vida.
Não se pede licença para existir.
Não se existe de favor.
Viver é apoderar-se dos instantes, copular com os dias, apossar-se do estar sendo, emprenhar-se do mundo, dos sentidos, do agora.
Viver é rasgar-se por dentro, deixar-se arranhar pelos cílios do medo, vibrar na alta freqüência do desmedido, enfiar a língua entre os dentes da insanidade, parir-se ao contrário todas as manhãs.
Viver não é um exercício de preservação, mas de flagelo. Não há resguardo possível àqueles que estão vivos, nem prudência, nem moderação.
Vida é o caminho que se faz todos os dias entre a loucura e a sanidade.
Estar vivo é não ter medo de se perder nesse percurso."
 Guimarães Rosa:
 
"Não se vive aos cadinhos. Não se esmola vida.
Não se pede licença para existir.
Não se existe de favor.
Viver é apoderar-se dos instantes, copular com os dias, apossar-se do estar sendo, emprenhar-se do mundo, dos sentidos, do agora.
Viver é rasgar-se por dentro, deixar-se arranhar pelos cílios do medo, vibrar na alta freqüência do desmedido, enfiar a língua entre os dentes da insanidade, parir-se ao contrário todas as manhãs.
Viver não é um exercício de preservação, mas de flagelo. Não há resguardo possível àqueles que estão vivos, nem prudência, nem moderação.
Vida é o caminho que se faz todos os dias entre a loucura e a sanidade.
Estar vivo é não ter medo de se perder nesse percurso."


 

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