Quando
eu crescer, quero morrer e renascer mil vezes nos olhos dos meus
filhos. Escrever muitas páginas em branco para que eles rabisquem seus
encantos pelo mundo, essa vastidão de ilusões. Dar-lhes-ei as linhas de
minhas mãos para que em suas brincadeiras,
façam delas cordão de pião e linha de pipa. Porque eu só quero crescer
se for para perder essa dor do mundo; essa sensação de indisposição, de
tédio, dúvida, calor e cansaço. Porque para crescer é preciso ser
pequeno, aberto e infinito.