“Ela
é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de
uma sabedoria e uma amargura impressionante. É lenta e quase não fala.
Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não
espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e
numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente
deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha,
perigosa.”
Caio Fernando Abreu sobre Clarice
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