"
Muitas vezes eu também já me perguntei se adianta a gente se empenhar
para abrir o coração num tempo de tantos corações rigidamente trancados,
em que o medo parece dar as cartas e descartar possibilidades de troca,
espontaneidade e amor.
Houve instantes em que duvidei e me
questionei se não seria mais seguro, mais tranquilo, mais fácil, tentar
interromper o fluxo e fechar o meu coração de novo. No máximo, deixar
apenas uma fresta aberta por onde espiar a vida de longe.
Embora não
seja necessariamente mais seguro, mais tranquilo, muito menos mais
fácil, continuo sentindo que é bem mais leve, alegre e desapertado viver
com o coração mais aberto. Sobretudo, para nós mesmos. Ainda que ás
vezes a gente sinta estar na contramão. Ainda que ás vezes nos pareça
seu um movimento solitário.
No mínimo, corre mais vento..."
Ana Jácomo
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Muitas vezes eu também já me perguntei se adianta a gente se empenhar
para abrir o coração num tempo de tantos corações rigidamente trancados,
em que o medo parece dar as cartas e descartar possibilidades de troca,
espontaneidade e amor.
Houve instantes em que duvidei e me questionei se não seria mais seguro, mais tranquilo, mais fácil, tentar interromper o fluxo e fechar o meu coração de novo. No máximo, deixar apenas uma fresta aberta por onde espiar a vida de longe.
Embora não seja necessariamente mais seguro, mais tranquilo, muito menos mais fácil, continuo sentindo que é bem mais leve, alegre e desapertado viver com o coração mais aberto. Sobretudo, para nós mesmos. Ainda que ás vezes a gente sinta estar na contramão. Ainda que ás vezes nos pareça seu um movimento solitário.
No mínimo, corre mais vento..."
Houve instantes em que duvidei e me questionei se não seria mais seguro, mais tranquilo, mais fácil, tentar interromper o fluxo e fechar o meu coração de novo. No máximo, deixar apenas uma fresta aberta por onde espiar a vida de longe.
Embora não seja necessariamente mais seguro, mais tranquilo, muito menos mais fácil, continuo sentindo que é bem mais leve, alegre e desapertado viver com o coração mais aberto. Sobretudo, para nós mesmos. Ainda que ás vezes a gente sinta estar na contramão. Ainda que ás vezes nos pareça seu um movimento solitário.
No mínimo, corre mais vento..."
Ana Jácomo
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