1 de outubro de 2011


Eu gosto de quem facilita as coisas.
De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas.
Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos,
que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada.
O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve,
continua dentro de mim.

Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe
que entrelaçar os dedos é mais do que um simples
ato que mantém mãos unidas.
É uma forma de trocar energia, de dizer:
você não se enganou, eu estou aqui.
Porque por mais que os obstáculos nos desafiem
o que realmente permanece, costuma vir de quem
não tem medo de ficar.

 

Fernanda Gaona

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