Hoje
eu quero bem pouco e prefiro me concentrar no agora do que planejar um
futuro incerto. Eu me libertei da culpa e dei de cara com algo novo: não
me encaixo, e aceito. Não é justo perder as asas no momento em que se
descobre tê-las. É preciso poder voar, é preciso ter uma visão
estratégica das janelas. Ver o sol e não poder tê-lo é absurdo. Então eu
deixo algumas coisas passarem incompletas porque tenho consciência de
que certas palavras ainda não têm tradução. Por mais que eu grite, vai
ter quem não entenda, não aceite. O que eu não aceito é ter nascido num
mundo tão grande e conhecer só uma pequena parte. Vou voar. Quem
conseguir compreender, que me acompanhe.
Verônica Heiss
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