23 de abril de 2013

 
O beijo cozinhado a fogo lento, que é construído pouco a pouco em devaneios, pressentido com o coração em disparada, que é ao mesmo tempo tão desejado quanto temido; o beijo que amadurece lenta e inexoravelmente, o beijo que é adiado e com sabor de água fresca no deserto; esse beijo é das coisas que dividem uma vida entre o “antes” e o “depois”.

D.a