A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
Manoel de Barros
Gosto dessa impermanência das coisas... do vir a ser e deixar de ser, para ser outra coisa, não importa o que venha depois.
ResponderExcluirGosto muito do trabalho do Manoel de Barros.
Seu blog é bem aconchegante!
Continue a partilhar conosco todas estas belezas que moram na poesia!
Beijos meus,
Carpe.
http://paraqueservemosdias.blogspot.com.br/
vc resumiu bem essa poesia Renata, também gosto muito de manoel de Barros, ele dá sentido as palavras com simplicidade.Obrigado pelo elogio, esteja à vontade e volte sempre que quizer. bjs!
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