17 de julho de 2011



Falo da natureza.
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes,
O perfume das flores.
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver.
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.

 

Miguel Torga

Um comentário:

  1. adorei teu blog!
    Estou te seguindo.
    Me segue também se possível :)

    http://sucumbindoaodestino.blogspot.com/

    obrigada e parabéns pelo trabalho :D

    beijos.

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